domingo, 12 de julho de 2015

INVENÇÕES DE TESLA


Patentes de Tesla:

Patente:U.S.454,622.

Sistema de iluminação elétrica - 1891 23 de junho - Aparelhos concebidos a fim de converter e fornecimento de energia elétrica em uma forma adequada para a produção de certos fenômenos elétricos novos , que requerem correntes de maior freqüência e potencial. Especifica um condensador de armazenamento de energia e do mecanismo de descarregador no lado primário de um transformador de rádio - frequência .

ALESSANDRO GIUSEPPE ANTONIO ANASTASIO VOLTA


Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta nasceu em 18 de fevereiro de 1745, na pequena cidade de Como, próxima de Milão, na Itália.

Estudou boa parte de sua vida no colégio dos jesuítas, mas, aos 16 anos, o abandonou para estudar por conta própria, apenas com a assistência de um cônego. Esse cônego e amigo de Volta foi Gattoni, que além de lhe ensinar os princípios básicos de Física, também lhe forneceu alguns aparelhos necessários para suas experimentações.

Apesar de seu tio o incentivar a estudar Direito, ele estava decido a estudar Física. E, incrivelmente, Volta aprendeu sozinho Física, Matemática, Latim, Francês, Alemão e Inglês.

Mesmo não possuindo um diploma ou não tendo defendido uma tese, Alessandro Volta conseguiu com a ajuda do governador da Lombardia austríaca, Carlo di Firmian, um emprego como professor. Com o tempo ele passou de professor substituto a professor regente. Além disso, também conseguiu a cátedra de professor de Física Experimental nas escolas de Como.

Ele se tornou um inventor muito notável. Um dos seus primeiros inventos foi realizado em 1776, que foi o eudiômetro, um aparelho que por meio de uma centelha elétrica causava a reação entre dois compostos gasosos. Volta usou esse aparelho para confirmar as leis das proporções definidas de Proust e as dos gases, incluindo a lei da dilatação dos gases submetidos a aquecimento, que foi uma lei que ele próprio determinou, juntamente com Gay-Lussac.

Naquele mesmo ano, Alessandro Volta isolou o gás metano, descoberta que aumentou ainda mais a sua fama, tanto que ele foi escolhido para lecionar na Universidade de Pávia, em 1779, da qual posteriormente se tornou o reitor.

Ele também sugeriu a produção industrial de vacinas, difundiu o uso do amianto para a indústria, difundiu também a cultura controlada do bicho-da-seda e racionalizou o cultivo do lúpulo e da batata.

Entretanto, a invenção que mais lhe trouxe créditos foi a pilha elétrica, em 1800. Ele causou uma enorme agitação no mundo científico quando empilhou discos alternados de zinco e cobre, separando-os por pedaços de tecidos embebidos em solução de ácido sulfúrico. Esse aparelho que produzia corrente elétrica, sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre das extremidades, passou a ser chamado de pilha de Volta. A partir daí, todos os aparelhos que produziam eletricidade por meio de processos químicos passaram a ser denominados pelos seguintes nomes: celas voltaicas (em homenagem a Volta), pilhas galvânicas (em homenagem a Luigi Galvani (1737-1827)) ou, simplesmente, pilhas.

Na realidade, o primeiro a realizar experimentos relacionados às pilhas elétricas foi Galvani, mas a interpretação dos resultados por ele foi errada. Volta repetiu os experimentos de Galvani e propôs uma interpretação que se mostrou exata para os fenômenos observados. E, para comprovar sua hipótese, Volta construiu a primeira pilha elétrica, que foi a descrita acima. Para um aprofundamento maior na origem e história das pilhas, além das suas controvérsias com Galvani, leia o texto “História das pilhas”.

Volta se tornou, então, uma celebridade e foi até mesmo recebido em 1801 por Napoleão, para demonstrar sua famosa descoberta. Recebeu do imperador a nomeação de senador e conde do reino da Itália.

Uma amostra de sua popularidade foi a reprodução de uma imagem de Volta e uma de suas pilhas ao centro, na frente de uma nota de 10 mil liras emitida pelo Banco da Itália, em 1984, conforme a ilustração a seguir:

Visto que não se envolveu em movimentos ou controvérsias políticas, Volta teve uma vida tranquila. Em 1819, mudou-se para a cidade de Cammago, onde morreu aos 82 anos de idade, no dia 5 de março de 1827.

COGERAÇÃO


A Cogeração é definida como um processo de produção e utilização combinada de calor e eletricidade, proporcionando o aproveitamento de mais de 70% da energia térmica proveniente dos combustíveis utilizados nesse processo. Embora utilize processos de aproveitamento de calor que tipicamente provém dos gases de escape de um Ciclo Brayton à semelhança de sistemas a Ciclo Combinado, estes processos são essencialmente distintos na prática e aplicação: Ciclo Combinado possui dois ciclos termodinâmicos, normalmente Brayton-Rankine e produz um produto final (eletricidade).
Na Cogeração, o sistema parte de um recurso, com um ciclo termodinâmico, obtendo-se dois produtos finais, acima referidos.
O processo de produção de energia dito Ciclo combinado' refere-se ao emprego de mais de um ciclo termodinâmico, tipicamente Brayton-Rankine, num certo processo de produção de energia eléctrica com o objetivo de aumentar a eficiência desse processo.
Sendo uma tecnologia que permite racionalizar eficazmente o consumo dos combustíveis necessários à produção de energia útil, a cogeração pode assegurar um aproveitamento elevado da energia primária e, por essa razão, responde favoravelmente aos objetivos das políticas energéticas comunitárias e nacionais.
A cogeração responde também de forma eficaz a preocupações de natureza ambiental, uma vez que ao fornecer a mesma energia final com um menor consumo de energia primária, reduz significativamente as emissões para o ambiente. A cogeração assume assim, um papel muito importante na redução das emissões de CO2 para a atmosfera, e consequente cumprimento das metas assumidas no protocolo de Kyoto.
A cogeração é, com efeito, o sistema mais eficiente de produção de eletricidade a partir de qualquer combustível.
Vantagens:
O ganho com eficiência neste sistema proporciona a produção de uma energia elétrica confiável, com baixo custo, ficando a unidade industrial ou comercial independente da qualidade de fornecimento do distribuidor de energia. Fato da maior importância para usuários que necessitam de um abastecimento contínuo e ininterrupto, como hospitais, hotéis, shopping centers e grandes empreendimentos ou mesmo indústrias.
Além do alto desempenho, praticamente sem desperdício, a cogeração tem um caráter descentralizador, porque precisa estar próxima da unidade consumidora. Por isso, o impacto ambiental é reduzido, já que não há necessidade de linhas de transmissão extensas e suas consequentes infra-estruturas.
A cogeração com gás natural também reduz bastante a emissão de resíduos contaminantes, se comparada, por exemplo, à cogeração com outros combustíveis. Então, além de economizar energia, este processo contribui para diminuir os níveis de poluição.